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A severidade da doença está em função das variações nas condições do ambiente, de ano para ano, estação para estação e de local para local. A concentração inicial de inoculo não reflete na severidade da doença. Cultivares resistentes ou tolerantes sofrem quedas de produção bem menores do que as suscetíveis, porém a resistência genética pode ser perdida com o tempo. Além disto, as cultivares resistentes não são necessariamente as mais produtivas.
Eduardo Goulart, Engenheiro Agrônomo da Bayer, afirma que nesta safra 2017/2018, os problemas nas lavouras vieram mais cedo. Os primeiros focos de doenças começaram no início de dezembro de 2017, já na última safra 2016/2017, começou no início de janeiro. Como consequência da contaminação precoce, a ferrugem acaba atingindo uma intensidade final maior, devido ao tempo prolongado que teve para se desenvolver e assim trazendo prejuízos ainda maiores.
Goulart ainda ressalta a importância de percepção do melhor momento de aplicação do fungicida nas plantas , ou seja, uma soja com 35 a 40 dias o produtor consegue ter uma cobertura completa, o produtor precisa ter orientação para que estes prazos sejam respeitados e conseguir proteger a sua lavoura.
Fonte: Agrolink