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Segundo analistas do Serviço Agrícola Estrangeiro, em um relatório de julho do World Markets and Trade, os concorrentes dos EUA no mercado internacional do milho não tiveram um ano favorável para as exportações. Entre esses concorrentes está o Brasil, que passa por um momento instável devido às incertezas logísticas motivadas pela greve dos caminhoneiros e também pelo período de instabilidade política e econômica. \"As exportações dos principais concorrentes (principalmente do Brasil, da Argentina e, em menor medida, da Ucrânia) foram mais lentas do que o previsto\", informaram.
Os dados indicam que a seca reduziu a oferta de milho da Argentina e os altos preços do milho da Ucrânia diminuíram suas vendas. Nesse cenário soja colocou de lado o milho nos portos brasileiros na iniciativa de comercialização da oleaginosa para a China. As exportações de milho dos EUA estavam muito acima da média nesta primavera e início do verão, com uma grande quantidade de milho sob contrato.
O Departamento informou ainda que a sua previsão para o novo ano comercial é de 56,5 milhões de toneladas. “A força das exportações, no entanto, está prevista para diminuir ano sobre ano em 2018/2019, já que os países importadores e exportadores se ajustam à dinâmica do comércio”, finalizaram.
Fonte: Agrolink
Fonte: Agrolink